quinta-feira, 24 de junho de 2010

Estrela Da Música..

Orianthi Panagaris



Muitas pessoas assistiram à premiação do Grammy 2009. Muitos telespectadores viram a festa sem notar, mas quem era do meio ou entendia um pouquinho de música não deixou de perceber, até porque era impossível não ver, notar em meio a outros músicos uma certa guitarrista loura, extremamente ágil, dotada de uma destreza rock’n’roll um pouco absurda, que acabou mudando o toque country music da apresentação de Carrie Underwood para um breve show de “rock performance” quase que particular.

A loura, chamada carinhosamente nos blogs musicais e Myspaces da vida de Deusa, é australiana e se chama Orianthi Panagar. A moça tem apenas 23 anos e tem como padrinhos gente do quilate de Carlos Santana e Steve Vai. Sem contar com o talento, carisma e sorte, a guitarrista ainda é a nova endorsee das guitarras Paul Reed Smith (PRS).

“Comecei a tocar aos seis anos porque meu pai tinha várias guitarras espalhadas pela casa e eu queria muito pegar em uma delas, pois achava as guitarras demais. Passei a ter lições de um amigo de meu pai e logo depois fui estudar clássico aos 10 anos, por um ano”, conta Orianthi, que aos 11 anos de idade decidiu mudar para guitarra elétrica após ver um show de Carlos Santana, em sua cidade natal, Adelaide, Austrália. “Fiquei muito inspirada vendo o Santana tocar com tanta alma e fogo... aí a guitarra clássica não me pareceu mais tão interessante assim! Eu queria muito tocar então eu implorei aos meus pais que me dessem uma PRS. Eles compraram uma PRS Custom 24 usada e eu fiquei tão grata e feliz que até hoje eu a uso”, resumiu.

Orianthi gravou o primeiro CD aos 14 anos de idade e fez o seguinte dever de casa como marketing pessoal: enviou o material on-line para todo mundo da indústria da música que ela respeitava. E foi após um tempo que o empresário de Carlos Santana e da Paul Reed Smith retornou o e-mail da jovem guitarrista. “Eu fiquei perplexa por eles dispuserem de tempo para escutar o meu CD. Toquei com banda covers por Adelaide dos 15 aos 20 anos. E eu acho muito importante tocar por aí o máximo que puder para ter bagagem, e foi isso que me ajudou a ser mais confiante a cantar na frente de uma plateia”, reflete. O primeiro show como banda de abertura foi para o Steve Vai, quando tinha apenas 15 anos, e desde então mantém contato com ele. “Ele é um ídolo e foi um sonho abrir o show para ele. Também tive a chance de fazer uma jam com Carlos Santana na minha cidade natal, na frente de 15 mil pessoas, quando eu tinha 18 anos. Foi surreal!”, exalta a guitarrista. Dessa apresentação com Carlos Santana foi gravado um DVD. Esse vídeo foi parar na diretoria da PRS, que acabou convidando a moça para ir aos Estados Unidos para tocar no estande da PRS na NAMM.

No show da PRS na NAMM de 2005, o Gilad Karen, da Waves Audios, estava na plateia e o melhor amigo dele, Tal Herzberg, trabalhava para Ron Fair, na Geffen records. Gilad pediu umas mp3s para ele e Tal, que depois disso a apresentou a Ron Fair. Ele deu à Orianthi dois tickets para voar até Los Angeles para tocar com ele. Era muita responsabilidade e a australiana aceitou tocar em Los Angeles, e daí surgiu a oportunidade: depois de tocar algumas músicas para ele, um ano depois ela assinou com a Geffen (gravadora). “Sou muito agradecida por estar onde estou hoje. Meu sonho se tornou realidade”, completa Panagar, que gentilmente concedeu a entrevista a seguir para a Revista Backstage.

Orianthi foi a guitarrista de Michael Jackson para a sua série de concertos de retorno,This Is It e esteve presente em todos os ensaios antes da sua morte. Em relação ao fato de ter sido escolhida por Jackson, declarou:

Eu não sei exactamente porque é que me escolheu, mas ele viu os meu vídeos no YouTube e adorava-os. Ele teve outros guitarristas como opção, mas quando veio assistir à minha audição, toquei o solo de 'Beat It' para ele. Depois disso, ele ficou tão feliz que se levantou e agarrou o meu braço começando a andar para cima e para baixo no palco comigo. Ele disse, "Você pode tocar outra vez para mim?" Depois disso contratou-me, naquela noite. Eu gostaria que ele ainda cá estivesse. Ele fez com que eu acreditasse mais em mim e eu aprendi muito com ele. Quando fui para os ensaios, pensei que iria só fazer solos de guitarra. Mas a maioria das vezes estava a tocar acordes e ritmos funck.




A única coisa que é certa é que essa artista toca muito. E que merece todas as premiações e conquistas gloriosas em seu nome.








Essa postagem foi feita pelos alunos do Profº Cleuber 7ª C . Alunos: Gabriela Oliveira-Gustavo Ribeiro-Augusto Henrique-Aline Araújo-Ana Beatriz Mesquita Gerin-Henrique S. R. Braga